Cuidados Paliativos

Neste mês vou completar 84 anos. Passei a maior parte de minha vida lecionando ramos da Matemática, especialmente matemática aplicada à Administração.

Meus pais eram russos, do tempo em que a Ucrânia era parte da Rússia. Por conta disso aprendia falar russo, em casa, ao mesmo tempo que aprendi o português na rua e quando chegou a idade no primário de uma escola publica do interior. Talvez tenha sido este início eficaz que me permitiu, gradativamente, aprender o inglês, o francês e o espanhol.

Sempre li muito; continuei meus estudos obtendo além do título de Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da USP, o de Mestre em Ciências (M.S.) e Doutor (Ph.D.) ambos conferidos pela Universidade de Stanford, sempre voltados para Administração.

Mesmo com esta história de leitor nunca havia visto a expressão que é o titulo desta pequena confissão.

No último Natal ganhei de presente de uma de minhas netas (H) um livro de Ana Claudia Quintana Arantes: “A morte é um dia que vale a pena viver”. Monteiro Lobato, em crônica publicada em jornal, ensinou que o título de crônicas, romances ou livros tinham apenas a função de fazer o leitor iniciar a leitura. Foi o que fiz.

Rascunho escrito em fevereiro de 2021, digitado em 12/09/2021.